Patrícia Menezes da Costa; Paulo Henrique Oliveira de Miranda; Lisandra Celeste da Silva Padua; Maísa Fernanda dos Santos Barbosa; Katya Maria Oliveira de Sousa; Rogério de Aquino Saraiva
Resumo: A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta nativa das Américas de alto valor econômico e medicinal, devido à presença de micronutrientes e ácidos graxos ômega-3. Tendo em vista que a biossíntese de metabólitos secundários é essencial para a manutenção de ciclos biológicos dos vegetais e sua produção pode ser afetada tanto por fatores bióticos quanto abióticos, o objetivo do presente estudo foi de analisar o perfil dos metabólitos secundários da chia no seu desenvolvimento inicial sob uma exposição aguda (de curta duração) em diferentes concentrações de salinidade. A metodologia consistiu em germinar sementes de chia em câmara B.O.D. (Biochemical Oxygen Demand) com fotoperíodo e temperatura controlados. Após oito dias da germinação, as plântulas foram expostas a diferentes concentrações de NaCl para posterior prospecção fitoquímica do extrato metanólico. Os dados morfométricos não revelaram mudanças no comprimento da parte aérea ou radícula das plântulas dos tratamentos salinos quando comparados com o controle (P > 0,05, ANOVA de uma via e teste de Tukey). No entanto, foi possível notar que os grupos induzidos ao estresse salino agudo apresentaram níveis aumentados de taninos e flavonoides, sugerindo uma resposta fisiológica e bioquímica ao estresse.
Palavras-chave: aleloquímicos, análise fitoquímica, fator abiótico, germinação