Artigo 07 - V. 01, N. 1, p. 50-56 (2018)
Maria Aparecida dos Santos Morais; Alexandre Maniçoba da Rosa Ferraz Jardim; Elizangela Nunes de Oliveira; Franquielle Ribeiro de Oliveira; Naiara Albuquerque de Matos; Adriano do Nascimento Simões
Resumo: Estresses abióticos como a salinidade afetam a germinação de sementes e comprometem a atividade da amilase. Assim, objetivou-se avaliar a germinação e atividade da amilase em sementes de feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) e feijão-preto (Phaseolus vulgaris L.) sob condições de estresse salino. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Em câmara climática à 30 ºC, as sementes foram mantidas por seis dias em concentrações de 0 e 200 mM de NaCl. Após a embebição foi determinada a porcentagem de germinação e atividade da amilase. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 (duas espécies de feijão e duas concentrações de NaCl). As parcelas foram constituídas por uma placa de Petri contendo 21 sementes, com três repetições cada. As espécies apresentaram maior porcentagem de germinação no tratamento controle (0 mM de NaCl). Já em relação a atividade da amilase não houve diferença significativa entre as espécies de feijão, só entre os tratamentos, porém as espécies apresentaram maior atividade da enzima no tratamento controle quando comparadas com o meio salino (200 mM de NaCl). A salinidade interferiu na atividade catalítica da amilase e no desempenho germinativo das sementes de feijão.
Palavras-chave: Estresse salino, Feijão-caupi, Feijão-preto